Em contraposição ao grito de "independência",
nasceu o Grito dos Excluídos: para questionar que soberania nacional é esta em
que o Brasil, por interesses estrangeiros, deixa de investir em setores estratégicos
e que mexem diretamente na vida de milhões de pessoas, exatamente aquelas que
mais precisam.
Por que, nessa ‘independência ou morte’, uma minoria ficou com a
independência e todo o restante do País, com a morte?
Em 2016, o tema do Grito dos Excluídos
é ‘Vida em primeiro lugar’ e o lema, ‘Este sistema é insuportável: exclui,
degrada, mata!’. Em Boa Vista, a manifestação começa às 8 horas, do dia 7 de
setembro, na Praça do Centro Cívico.
Entre tantos gritos, por reforma
política, direitos das populações marginalizadas, etc., é preciso gritar também pelos direitos
culturais, porque como cantam os Titãs, “a gente não quer só comida, a gente
quer comida, diversão e arte, [...] a gente não quer só comida, a gente quer
comida, diversão, balé.”
É preciso gritar para que a
cultura deixe de ser usada pelos governos só para animar suas festas e entreter
os convidados e passe a ser parte de uma forte política de desenvolvimento humano.
Então, vamos lá, gritar pela
cultura?
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